Neste episódio do BússolaCAST falamos do Impacto da Assistente Social na família e sociedade, com enfoque no serviço de convivência e fortalecimento de vínculos, o acolhimento institucional e a geração de emprego e renda. Para conversar sobre este tema convidamos três assistentes sociais, de regiões diferentes do Brasil, para ter um contexto amplo de como é desenvolvido este trabalho por estas profissionais.

Sobre as convidadas:

Arianne Nobre Barbosa é Conselheira Tutelar e Assistente Social, em Natal (RN). É graduada desde 2017 no curso de Serviço Social pela UFRN e especialista em Instrumentalidade do Serviço Social pela Faculdade Almeida Rodrigues (FAR). Em 2019, realizou junto com demais profissionais da área do Terceiro Setor o Projeto Educando e Qualificando, no Centro Educacional Dom Bosco, que profissionalizou 60 adolescentes e jovens e inseriu 85% deles no mercado de trabalho. Este projeto ocorreu em parceria com o Instituto Cooperforte.

Mariana Brito Horta Nogueira é graduada em Serviço Social desde 2013, pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e durante o curso foi Bolsista CNPq em programa de extensão, com o Projeto de Atualização Profissional aos Assistentes Sociais da Microrregião dos Inconfidentes. Há seis anos é Responsável técnica na Rede Salesiana de Ação Social – Casa do Puríssimo Coração de Maria (SCFV) em Guaratinguetá (SP) e também membro do Grupo de Trabalho Articulação Política da Rede Salesiana de Ação Social (Polo São Paulo). Foi Conselheira municipal no Conselho de Assistência Social de Guaratinguetá e Vice-presidente no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente. Atualmente é Coordenadora do Núcleo Vale histórico do Conselho Regional de Serviço Social (Seccional São José dos Campos).

Márcia Gomes da Silva de Oliveira é graduada em Serviço Social pela UFSC e atualmente é assistente social do Lar Nossa Senhora do Carmo, em Florianópolis (SC). Tem especialização em metodologias de atendimentos à criança e ao adolescente em situação de risco (UDESC) e também em Saúde da Família, pela UFSC. É Supervisora de Campo do curso de Serviço Social da UFSC e Membro do Fórum das Instituições de Acolhimento de Florianópolis (FINAF).

Qual a importância da formação continuada?

A formação continuada vem para afirmar e reafirmar a nossa autonomia profissional todos os dias. É muito importante que a gente participe de espaços de debate, como os propostos pelo CFESS e CRESS nos municípios. É importante que a gente esteja ligado à essa questão teórico-metodológico e ético-político todos os dias.

Arianne Barbosa, Conselheira Tutelar e Assistente Social, em Natal (RN)

Como fazer para garantir a autonomia durante o trabalho?

Diariamente temos uma luta para garantir a nossa autonomia para não perdermos o foco do nosso projeto ético-político. Tenho certeza que para garantirmos a nossa autonomia devemos estar com a nossa formação continuada sempre em dia e levar isto para a equipe, para mostrar e valorizar a nossa profissão e dar diretrizes para todo o nosso serviço.

Mariana Horta, Responsável técnica na Rede Salesiana de Ação Social e Assistente Social, em Guaratinguetá (SP)

Por que propor a capacitação a um voluntário que quer ajudar no trabalho da organização?

Nós precisamos que o voluntário tenha o objetivo de fazer algo que vá ao encontro do trabalho da organização, senão isto pode ser chamado de cariedade e não é o que a instituição precisa. Vamos perguntar ao voluntário o seu objetivo e o que a organização precisa dele e para isso é preciso capacitá-lo. Assim, ele tem a chance de se sentir realizado e também realizar a atividade que precisamos.

Márcia Gomes, Assistente Social do Lar Nossa Senhora do Carmo, em Florianópolis (SC)
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